domingo, 25 de setembro de 2011

A busca

Muitos dizem que me perdi.
Que em algum lugar do caminho,
Eu deixei minha essência...
E que perdi minha alma.
Dizem que perguntei demais,
E não entendi as explicações!
Sim eu concordo...
Em algum ponto me perdi.
Ao iniciar essa  busca dentro de mim,
Sim em algum momento
Da minha curta existência...
Vi-me vazia, e cheia de porquês.
Só tinha perguntas, interrogações...
E garnidos como resposta.
Era mesmo impossível entender
Então confesso, não entendi...
É verdade, em algum ponto do caminho...
Eu larguei minha alma o meu espírito...
Preferi o pó da estrada...
Preferi ser nada, ou muito pouco...
Ou apenas assumir, o que sempre fui...
Eu só não concordo em um ponto.
Não perdi minha essência...
Só a busquei incessante...
Na luta que eu travei...
Entre mim e o espelho...
Resolvi me encarar, me desafiar...
A sair lá de dentro...
Então me encontrei.
Não me escondo mais...
Dentro de mim, do meu espelho.
Essa sou eu, só a casca mesmo...
Essa é minha essência...
Eu por dentro, e eu por fora!
Eu sou esse ser...
Que vive, por viver...
Que quer se fazer lembrar...
E que podes julgar,
A mim não  importa...
Se meu “eu” não te agradar.

(Joana Maria)



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